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Transição energética e redução das emissões de GEE

    Transição energética e redução das emissões de GEE

    A transição energética é um dos pilares fundamentais para o futuro sustentável do planeta.

    Trata-se do processo de mudança dos sistemas de produção e consumo de energia baseados em combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural, para fontes renováveis e menos poluentes, como solar, eólica, hidráulica, entre outras.

    Esta transformação não é apenas essencial para mitigar as mudanças climáticas, mas também para promover a segurança energética, gerar inovação tecnológica e impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável.

    A redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é uma consequência importante deste processo.

    Os GEE, especialmente o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), são os principais contribuintes para o aquecimento global e as mudanças climáticas, fenômenos que ameaçam o meio ambiente, a nossa saúde, a segurança alimentar e o crescimento econômico global.

    Assim, a transição energética surge como uma estratégia indispensável para alcançar a sustentabilidade ambiental e reduzir as emissões desses gases.


    1 → Entendendo os Gases de Efeito Estufa

    Os gases de efeito estufa são componentes gasosos que contribuem para o efeito estufa, um processo natural que mantém a temperatura da Terra habitável.

    No entanto, a atividade humana, especialmente desde a Revolução Industrial, tem aumentado significativamente a concentração desses gases na atmosfera, intensificando o efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global.

    O CO2, resultado da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento, é o principal GEE emitido pelas atividades humanas, seguido pelo metano, liberado durante a produção e o transporte de carvão, óleo e gás, bem como por processos agrícolas e pelo tratamento de resíduos.

    O óxido nitroso, embora presente em quantidades menores, tem um potencial de aquecimento global significativamente maior e é emitido principalmente por práticas agrícolas e industriais.

    2 → A necessidade da Transição Energética

    A dependência global de combustíveis fósseis é uma das maiores ameaças ao nosso clima e segurança ambiental.

    Essa dependência não apenas contribui para a maior parte das emissões de gases de efeito estufa, mas também coloca em risco a segurança energética de muitos países, sujeitando-os à volatilidade dos preços e à instabilidade geopolítica.

    Além disso, a poluição do ar relacionada à queima de combustíveis fósseis é responsável por milhões de mortes prematuras anualmente.

    A transição para fontes de energia limpa e renovável oferece múltiplos benefícios.

    Ambientalmente, reduz significativamente as emissões de GEE, contribuindo para o combate às mudanças climáticas e melhorando a qualidade do ar.

    Economicamente, promove o desenvolvimento de novos setores industriais, cria empregos e pode reduzir os custos de energia a longo prazo.

    Socialmente, melhora a saúde pública e a qualidade de vida, além de proporcionar maior acesso à energia em regiões remotas ou subdesenvolvidas, por meio de soluções descentralizadas.

    Importante mencionar que, pela primeira vez, o mundo teve 30% da produção de energia mundial gerada de fontes renováveis, um recorde em 2023.

    Esta marca histórica reflete o avanço significativo na adoção de energias limpas, destacando a urgência e a viabilidade da transição energética em escala global.

    Esta transformação não é apenas essencial para mitigar as mudanças climáticas, mas também para promover a segurança energética, gerar inovação tecnológica e impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável.

    A redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é uma consequência importante deste processo.

    Os GEE, especialmente o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), são os principais contribuintes para o aquecimento global e as mudanças climáticas, fenômenos que ameaçam o meio ambiente, a nossa saúde, a segurança alimentar e o crescimento econômico global.

    3 → Estratégias para a Transição Energética

    A transição energética requer uma abordagem ampla, envolvendo inovação tecnológica, políticas públicas e mudanças no comportamento do consumidor.

    Inovações Tecnológicas

    O desenvolvimento e a implantação de tecnologias de energia limpa são fundamentais e ainda uma lacuna a ser superada.

    A energia solar e eólica, já competitivas em muitos mercados, continuam a se beneficiar de avanços tecnológicos e reduções de custo.

    A biomassa oferece soluções promissoras para a descarbonização no que se refere à geração de bioenergia e também para a produção de biocombustíveis.

    Os biocombustíveis (como etanol e biodiesel) por sua vez, são úteis para os setores difíceis de abater, como o transporte pesado e a indústria.

    O hidrogênio verde carece ainda de mais pesquisa e avanços, mas já se apresenta como uma alternativa para a substituição de combustíveis fósseis.

    Eficiência Energética

    Melhorar a eficiência energética é outra estratégia relevante e, de forma simplória, implica em aprimorar processos e equipamentos de forma a utilizar menos energia para desempenhar a mesma atividade.

    Dessa forma, não há apenas a redução da demanda total por energia, mas também a redução da pressão sobre os sistemas de energia renovável que estão sendo desenvolvidos.

    Políticas Públicas e Incentivos

    Governos ao redor do mundo estão implementando políticas para facilitar a transição energética.

    Isso inclui tarifas de alimentação para energias renováveis, normas de eficiência energética, impostos sobre carbono e subsídios para pesquisa e desenvolvimento.

    A cooperação internacional, como o Acordo de Paris, também desempenha um papel vital ao estabelecer metas claras de redução de emissões.

    Um exemplo de política recente foi a aprovação pelo Parlamento Europeu do Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM) que impõe taxas sobre importações de produtos intensivos em carbono para evitar desvantagens competitivas para as indústrias da União Europeia.

    O CBAM será aplicado a seis setores, incluindo cimento, aço e alumínio, e os importadores devem apresentar relatórios trimestrais a partir de janeiro de 2024, durante o período de transição até 2026.

    Assim, as indústrias devem adotar medidas tais que levem a redução das emissões, como as ações relacionadas à transição energética.

    4 → Casos de Sucesso na Redução de Emissões de GEE

    Em todo o mundo, existem exemplos inspiradores de como a transição energética pode ser bem-sucedida:

    • Dinamarca: o país é líder mundial em energia eólica, com mais de 39% de sua eletricidade gerada por turbinas eólicas. Sua capital, Copenhague, pretende se tornar a primeira capital carbono neutro do mundo até 2025, através de uma combinação de eficiência energética, sistemas de energia renovável e melhorias na infraestrutura de transporte.
    • Califórnia, EUA: o estado estabeleceu metas ambiciosas de uso de energia renovável e eficiência energética, com o objetivo de gerar 100% de sua eletricidade a partir de fontes de energia limpa até 2045.
    • Costa Rica: graças ao seu investimento em hidroeletricidade, energia geotérmica e solar, o país frequentemente gera uma grande parte de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, com o objetivo de se tornar carbono neutro.
    • Brasil: a matriz elétrica do Brasil é conhecida por ser predominantemente renovável, com 84,8% da eletricidade produzida em 2023 sendo proveniente de fontes limpas, como a hidrelétrica, solar e eólica. Além disso, o uso de biocombustíveis tem ganhado cada vez mais destaque no país, sendo muito superior em comparação com o mundo. Ainda assim, este setor tem ainda muito potencial e carece de maiores investimentos para se tornar cada vez mais sólido.

    Outras iniciativas ao redor do mundo já demonstram o comprometimento com essa meta.

    A União Europeia, por exemplo, se comprometeu a ser neutra em carbono até 2050, um objetivo ambicioso que está moldando políticas e investimentos em todo o bloco.

    Estes exemplos mostram que, com políticas adequadas, investimento em tecnologia e compromisso da sociedade, a transição energética e a redução das emissões de GEE são plenamente alcançáveis.

    5 → A Importância da Carbono Zero na Transição Energética

    No cenário da transição energética e da luta contra as mudanças climáticas, a integração de ações sustentáveis nos processos operacionais não é apenas uma opção, mas uma necessidade urgente.

    É importante mencionar que a Carbono Zero está em processo de adesão ao Pacto Global da ONU, uma iniciativa de sustentabilidade que incentiva empresas e organizações a adotarem políticas sustentáveis e socialmente responsáveis.

    O pacto busca alinhar estratégias e operações das empresas aos Dez Princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, além de fomentar a adoção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que sejam materiais para as operações da empresa.

    Esta adesão representa um passo significativo no nosso compromisso com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade social globalmente reconhecidos.

    Somos uma Clean Tech que auxilia organizações a incorporarem práticas de sustentabilidade em suas operações e a reduzirem e neutralizarem as emissões de GEE, alinhando-se aos princípios ESG (ambiental, social e governança).

    Com uma abordagem personalizada e inteligente, a Carbono Zero avalia as particularidades de cada cliente para propor projetos que atendam às suas necessidades específicas, traçando um caminho claro para a mitigação e compensação dessas emissões.

    As soluções oferecidas pela Carbono Zero são projetadas para colocar os negócios dos clientes em destaque no cenário global, mostrando que é possível aliar crescimento econômico com responsabilidade ambiental.

    Por meio de estratégias de mitigação e compensação de carbono, as empresas podem demonstrar seu compromisso com o futuro do planeta, ao mesmo tempo em que melhoram sua imagem corporativa e atendem às crescentes demandas por operações sustentáveis.

    Entendemos a urgência da mudança e facilitamos esse processo para que outras empresas possam seguir rumo à neutralidade de carbono e a um modelo de negócios mais sustentável!